Lapso de Leitura: abril 2017

Resenha: Gandu e o Amuleto de Mirã, Paulo Gomes

Um adolescente e seus amigos. Um mundo mágico. Um mago ancestral maligno. Sua mãe em perigo. Somente Gandu e seus amigos podem salvá-la.

Olá pessoal! Mais uma vez aqui fazendo uma resenha e dessa vez o livro será Gandu e o Amuleto de Mirã do autor Paulo Gomes que me convidou para ler o seu mais recente e primeiro livro. Muito obrigado por tudo Paulo!

“Para salvar sua mãe das garras de um antigo mago, Gandu e seus amigos irão enfrentar o maior desafio de suas vidas em um lugar totalmente mágico e fascinante.

Gandu não sabia, mas seu futuro já estava definido em uma profecia. Na descoberta de sua verdadeira origem, ele irá para um mundo totalmente novo, onde enfrentará diversos desafios, para derrotar um antigo mago chamado Airã, responsável pela morte dos magos anciões e sequestro de sua mãe.” — Sinopse Oficial.

Título: Gandu e o Amuleto de Mirã

Autor: Paulo Gomes

Gênero: Infanto-juvenil, Fantasia

Páginas: 130

Editora Fragmentos

Ano de Publicação: 2017

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Gandu e seus amigos são adolescentes comuns, vão à escola, gostam de correr, se divertem muito e um completa o outro. Em um dia, ao mudar o trajeto durante uma caminhada, o grupo acaba caindo em um buraco num bosque e com seus amigos desacordados, só resta a Gandu torcer para que eles consigam sair do profundo buraco. Mas algo estranho acontece, uma abertura surge na terra dando entrada a uma caverna de cristais.

Um guardião os revela que nesta gruta, está contida a magia do mago ancião Mirã e que os três jovens fazem parte de uma antiga profecia. Sem saber o que está acontecendo realmente, os três apenas desejam sair de lá e o guardião os entrega um cristal mágico que irá os auxiliar e uma fadinha os segue também tentando ajudar.

Porém algo não sai como o planejado com o cristal e ele cria um portal na casa da Gandu que acaba levando sua mãe para outra dimensão e apenas os três podem salvá-la.

Ao atravessarem o portal, eles caem em um mundo fantástico e mágico, cheio de seres diferentes, anciões e vilas e um ar místico paira entre todos. Logo eles descobrem uma maneira de resgatar a mãe do protagonista que foi capturada por um outro mago ancião, porém que quer vingança e dominação. Eles descobrem uma maneira de poder destruir o tal vilão e salvar a mulher de suas garras, mas não será uma tarefa fácil, eles terão que passar por vários desafios, encarar espíritos e demônios, por a confiança a prova e superar sacrifícios para que eles possam conquistar alguns cristais mágicos que vão torná-los poderosos o suficiente para cumprir o objetivo.

Só há um jeito de saber se os nossos personagens irão conseguir chegar até o fim que é lendo o livro.

“Você ainda acredita que lendas são apenas histórias?”

Quando o Paulo me enviou o convite para conhecer mais sobre o livro dele, eu já achei bem interessante. Fiquei muito curioso para saber como Gandu iria passar por todos os desafios. Principalmente porque na trama é o objetivo deles conquistar cristais mágicos. Por alguma razão, essa premissa de cristais e pedras com poderes fantásticos me chama muito a atenção e com certeza vai me prender. Então esse já foi um motivo que me deixou curioso sobre o livro, ele já ganhou alguns pontos hahaha

A mitologia do outro mundo é bem cativante. Achei muito legal como a região em que Gandu estava era dividida, cada vila tinha uma característica e os aldeões de cada vila tinham todos habilidades que o diferenciavam, como os artesões, os guerreiros e os que tinham a capacidade de voar. Bosques misteriosos, animais com habilidades poderosas, espíritos que vagam por algumas regiões, os próprios magos anciões que tiveram parte de sua magia tomada, tudo isso é muito instigante e com certeza quero saber mais e com mais detalhes sobre tudo no próximo livro.

É impressionante como, no decorrer da história, há vários sacrifícios, uns grandes, uns menores, mas todos os personagens acabam fazendo algum em certos momentos. Certos sacrifícios são imperceptíveis, você quase nem percebe na hora em que lê, mas ele está lá. Enquanto outros são mais impactantes. Sacrifícios serão feitos e os personagens, assim como o leitor, terão que arcar com cada um.

Um ponto negativo que vi no livro é que faltou um pouco de “show, don’t tell” em que o autor mostra as coisas no livro em vez de apenas contar ao leitor. Várias vezes o próprio narrador conta um detalhe ou algo do mundo ou da magia quando poderia muito bem fazer os personagens conversarem sobre ou o personagem descobrir aos poucos. Isso atrapalhou um pouco na fluidez da leitura.

Senti um pouco a falta de profundidade nos personagens. Acho que eles poderiam ter mais foco em como eles são na realidade, o que eles sentem, como certas emoções e ações os atingem... Mas sei que isso é bem complicado de reproduzir em uma história.

Porém, o livro é bem gostoso de ler e bem fluído e dinâmico também. Acabei por lê-lo em um final de semana e não me arrependi, apreciei cada momento.

“Eu posso ser o meu próprio herói.”

Por fim, dei 4,5 estrelas no Skoob e recomendo a leitura desse autor que está começando, mas já tem muita capacidade. O Paulo é super gente boa e gosta bastante de conversar e atender ao leitor.

Obrigado por chegar até aqui, espero que tenham curtido a resenha! Vamos conversar mais pelos comentários!

Abraços!

— Ricardo

15:54
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Resenha: Objetos Cortantes, Gillian Flynn

Um lugar que você quer apenas esquecer, porém você é obrigado a voltar para lá e conviver com pessoas que você odeia. Camille passa por isso enquanto vai a trabalho em sua cidadezinha natal.

Olá gente! Como estão? Ficamos sumidos por um tempo, como devem ter notado hahaha. Na resenha de hoje, o livro será Objetos Cortantes, da Gillian Flynn, assim estarão resenhados todos os livros que eu li dela, ainda resta Lugares Escuros.

“Recém-saída de um hospital psiquiátrico, onde foi internada para tratar a tendência à automutilação que deixou seu corpo todo marcado, a repórter de um jornal sem prestígio em Chicago, Camille Preaker, tem um novo desafio pela frente. Frank Curry, o editor-chefe da publicação, pede que ela retorne à cidade onde nasceu para cobrir o caso de uma menina assassinada e outra misteriosamente desaparecida.

Desde que deixou a pequena Wind Gap, no Missouri, oito anos antes, Camille quase não falou com a mãe neurótica, o padrasto e a meia-irmã, praticamente uma desconhecida. Mas, sem recursos para se hospedar na cidade, é obrigada a ficar na casa da família e lidar com todas as reminiscências de seu passado. Entrevistando velhos conhecidos e recém-chegados a fim de aprofundar as investigações e elaborar sua matéria, a jornalista relembra a infância e a adolescência conturbadas e aos poucos desvenda os segredos de sua família, quase tão macabros quanto as cicatrizes sob suas roupas.” — Sinopse oficial.

Título: Objetos Cortantes

Autora: Gillian Flynn

Gênero: Thriller policial

Páginas: 254

Editora Intrínseca

Ano de Publicação: 2015

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Agora Camille é uma jornalista quase importante em um jornal mais ou menos em Chicago, mas poucos sabem de seu passado perturbado, poucos conhecem o que está escondido sob suas roupas. O seu desejo de automutilação, cortar palavras na pele, ainda está à espreita, mas ela consegue controlá-lo bem.

Seu chefe e amigo a pede para cobrir um caso de homicídio de uma garota e desaparecimento de outra em uma cidade pequena, a sua cidade natal. Tudo que Camille batalhou para deixar para trás volta a tona com a ida para sua cidade de pouco mais de dois mil habitantes. Sua família problemática, seus desejos de se cortar, um passado de fraqueza que ela precisa esquecer.

Como em toda cidade pequena, todos se conhecem e a chegada — ou melhor, a volta — de Camille já causa murmúrios por onde passa e a notícia se espalha. Sua mãe, um dos pesadelos da nossa jornalista, não parece feliz em recebê-la, nenhuma surpresa para Camille, seu padrasto continua indiferente e sua meia-irmã pré-adolescente é um mistério bipolar.

“Todos têm a própria versão de uma lembrança.”

Envolta de problemas pessoais, a protagonista tenta se desdobrar para solucionar o mistério das garotas e se possível impedir que mais atrocidades aconteçam se tudo isso for obra de um serial killer.

Tentando lidar com a mãe abusiva e neurótica — explicar como ela realmente é, é difícil para mim, de tão complexa, só lendo para entender o que a mãe de Camille realmente é —, a pressão dos velhos conhecidos da cidade e ainda buscando controlar sua obsessão por objetos afiados em contato com sua pele, Camille ainda procura relevar os preconceitos de uma cidade pequena para solucionar o mistério, ou pelo menos conseguir uma reportagem que valha a pena ser publicada em um jornal pequeno de cidade grande.

“Quando você morre, se torna perfeita. Eu seria como a princesa Diana.”

Eu gostei muito do livro, porém achei o mais fraquinho entre os três lidos dela até o momento. Este foi o primeiro livro escrito da Flynn, mas já é possível notar uma habilidade incrível de escrita e sua personalidade marcante logo de cara. A complexidade da história é notável.

Um defeito, que até hoje eu não sei se considero mesmo um defeito ou um ponto que não apreciei tanto, é que no final do livro há um impacto bem PÁÁ! Ela te leva por um caminho e quando você acha que terminou, nas últimas páginas ela te mostra que você foi muito longe, o caminho poderia ser outro. Mas isso pode ir do gosto de cada leitor.

Mais uma vez devo comentar da extraordinária capacidade da Flynn de criar uma história ficcional tão realista, com todos os personagens sofrendo problemas reais e possíveis, com atitudes e personalidades que se espera na vida real de pessoas normais a problemáticas. Isso não é fácil encontrar em livros/filmes. Então, o tom de realismo que ela coloca no livro o torna ainda mais especial.

Leia aqui as resenhas de Garota Exemplar e O Adulto.

Espero que tenham curtido a resenha! Quem ainda não leu nada da Gillian Flynn está perdendo tempo de conhecer uma das maiores autoras da atualidade, principalmente se é um amante de livros policiais como eu.

Abraços!

— Ricardo

15:41
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Resenha de série: Os Hathaways

Olá gente

Hoje é dia de resenha, e dessa vez escolhi toda uma série para recomendar para vocês: Os Hathaways.

Essa série é composta por 5 livros de romance de época, onde cada um deles conta uma história independente de um dos irmão dessa família: Amelia, Win, Poppy, Leo e Beatrix, que formam uma família muito unida, amorosa e divertida.

Desejo à meia noite

“Após sofrer uma decepção amorosa, Amelia Hathaway perdeu as esperanças de se casar. Desde a morte dos pais, ela se dedica exclusivamente a cuidar dos quatro irmãos uma tarefa nada fácil, sobretudo porque Leo, o mais velho, anda desperdiçando dinheiro com mulheres, jogos e bebida. Certa noite, quando sai em busca de Leo pelos redutos boêmios de Londres, Amelia conhece Cam Rohan. Meio cigano, meio irlandês, Rohan é um homem difícil de se definir e, embora tenha ficado muito rico, nunca se acostumou com a vida na sociedade londrina. Apesar de não conseguirem esconder a imediata atração que sentem, Rohan e Amelia ficam aliviados com a perspectiva de nunca mais se encontrarem. Mas parece que o destino já traçou outros planos.”

Eu adorei os protagonistas desse livro. A Amelia assume totalmente o papel de matriarca da família, e faz de tudo para manter seus irmãos bem e unidos. E por outro lado temos Cam: um cigano que detesta o fato de ganhar muito dinheiro (isso vai contra o que sua cultura prega), mas não se pode negar que ele é o melhor quando a questão é números.

Ter o mocinho da história como um cigano, é algo totalmente diferente de tudo o que eu já vi em todos os romances de época que eu já li. Achei incrível encontrar nesses livros um personagem com uma cultura e com o tom de pele diferente do que sempre é visto.

Eu adorei como a relação dos dois vai crescendo, e esse livro é um dos mais intensos da série. A carga de romance e de sensualidade aqui é muito grande e é construída de uma forma bem rápida e avassaladora. Isso fez com que eu gostasse muito do livro.

Sedução ao amanhecer

“O cigano Kev Merripen é apaixonado pela bela e bem-educada Win Hathaway desde que a família dela o salvou da morte e o acolheu, quando era apenas um menino. Com o tempo, Kev se tornou um homem forte e atraente, mas ainda se recusa a assumir seus sentimentos por medo de que sua origem obscura e seus instintos selvagens prejudiquem a delicada Win. Ela tem a saúde fragilizada desde que contraiu escarlatina, num surto que varreu a cidade. Sua única chance de recuperação é ir à Franca, para um tratamento com o famoso e bem-sucedido Dr.

Anos depois, Win retorna, restabelecida, mais bonita do que nunca... e acompanhada por seu médico, um cavalheiro sedutor que demonstra um óbvio interesse por ela e desperta o ciúme arrebatado de Kev. Será que Win conseguirá enxergar por baixo da couraça de Kev o homem que um dia conheceu e tanto admirou?”

Esse livro também tem um protagonista cigano, mas o rumo da história de amor é outro. Por Kev ter sido acolhido por essa família, ele desenvolveu uma devoção por eles. Por conta disso o livro já começa com um amor já existente há anos, mas que sempre foi reprimido por haver um sentimento de inferioridade do mocinho, que acha que sua origem o torna impróprio, e também por achar que seu lugar na família é servindo e nada mais.
Por outro lado temos Win que está farta de todos acharem que ela é frágil e de Kev achar que ele não a merece, quando na verdade ele é tudo o que ela quer.
E como se isso não fosse dar trama o suficiente ainda há o tempo que os dois ficaram separados para o tratamento de Win e o fato de ela voltar com um médico maravilhoso de lá para cuidar dela. Eu achei que isso deixou o enredo com conflitos bem interessantes e que foram muito bem explorados.

Tentação ao por do sol

“Poppy Hathaway está em Londres para sua terceira temporada de eventos sociais. Como nos dois anos anteriores, ela se hospedou com a família no hotel Rutledge. E, como nos dois anos anteriores, tudo indica que retornará a Hampshire sem ter encontrado um pretendente com quem se casar.
Mas o destino a coloca no caminho de Harry Rutledge, um homem de passado triste, que venceu na vida por conta própria e aprendeu a encarar tudo como um negócio. O dono do hotel não ama ninguém, confia em poucos e manipula todos. Porém, mesmo sendo tudo o que Poppy nunca almejou, ela não pode negar o fascínio que sente por ele.”

Apesar de gostar desse livro, para mim ele foi o mais fraco dos três.
A proposta de Poppy ser uma moça de tagarela de uma família não convencional, e Harry ser um homem que definitivamente não tem a mínima ideia de com lidar com o amor, é muito legal e de fato isso torna o livro muito bom. Entretanto achei que as atitudes de Harry acabavam sendo muito controladoras.
Mas acredito que esse livro ainda assim é muito legal, só não conseguiu segurar o padrão dos outros.

Manhã de núpcias

“Quando herdou o título de lorde Ramsay, Leo Hathaway e sua família passavam por um dos momentos mais difíceis de sua vida. Mas agora as coisas vão bem. Três de suas quatro irmãs já estão casadas, uma preocupação que Leo nunca teve consigo mesmo. Solteiro inveterado, ele tem uma certeza na vida: nunca se casará.
Mas então a família recebe uma carta que pode pôr tudo isso em risco: se Leo não arrumar uma esposa e gerar um herdeiro dentro de um ano, ele perderá o título e a propriedade onde todos vivem.
Solteira e sem pretendentes, a governanta Catherine Marks talvez seja a única salvação da família que a acolheu com tanto carinho. O único problema é que Leo não compartilha do mesmo afeto que suas irmãs têm pela moça. Para ele, Catherine é uma megerazinha cheia de opinião que fala demais. Apesar de irritá-lo e quase o levar à loucura, ela é a primeira e única mulher com quem ele considera se casar.”

Para mim esse é definitivamente o melhor livro da série.
Se tem um clichê no mundo que eu AMO é uma relação de amor e ódio entre os mocinhos de um romance. E aqui esses sentimentos estão em abundancia, e são super bem explorados. Para mim, esse foi o livro mais sensual de todos, e essa relação dos dois, contribui para isso.
Além disso há o fato de Leo ter um passado amoroso muito conturbado por sua noiva amada ter morrido. Isso, na verdade, é super bem trabalhado durante toda série, e acompanhar esse processo de cura personagem durante todos os livros, é muito maravilhoso.
E também há Catherine, que além de ser uma moça decidida e forte, tem um passado super conturbado. Tudo isso deixa o livro com uma trama muito mais complexa e envolvente que os outros, e tudo isso torna o livro apaixonante.

Paixão ao entardecer

“Mesmo sendo uma família nada tradicional, quase todos os irmãos Hathaways se casaram. Mas para a caçula Beatrix, parece não haver mais esperança.
Dona de um espírito livre, apaixonada por animais e pela natureza, Beatrix se sente muito mais à vontade ao ar livre do que em salões de baile. E, embora já tenha frequentado as temporadas londrinas e até feito algum sucesso entre os rapazes, nunca foi seriamente cortejada, tampouco se encantou por nenhum deles.
Mas tudo isso pode mudar quando ela se oferece para ajudar uma amiga.
A superficial Prudence recebe uma carta de seu pretendente, o capitão Christopher Phelan, que está na frente de batalha. Mas parece que a guerra teve um forte efeito sobre ele, e seu espírito, antes muito vivaz, se tornou bastante denso e sombrio.
Prudence não tem a menor intenção de responder, mas Beatrix acha que ele merece uma palavra de apoio mesmo depois de tê-la chamado de estranha e dito que a jovem é mais adequada aos estábulos do que aos salões. Então começa a escrever para ele e assina com o nome da amiga. Beatrix só não imaginava o poder que as palavras trocadas teriam sobre eles.
De volta como um aclamado herói de guerra, Phelan está determinado a se casar com a mulher que ama. Mas antes disso vai ter que descobrir quem ela é.”

Esse é o segundo melhor livro da série para mim, ele é incrível.
Beatrix é uma personagem super maravilhosa e diferente: ela é apaixonada pelo o ar livre e pelos animais. O que quer dizer que as vezes ela leva animais nada convencionais para sua casa e as vezes até para os salões de baile (sempre deixando um clima muto divertido na história). Além disso, ela tem um problema super pouco retratado: é cleptomaníaca. As vezes ela pega coisas de casas alheias, e só vai se dar conta depois, e acaba ficando super constrangida e arrependida.
Chris não fica muito para trás. O fato de ele ser um personagem com cicatrizes de guerra, faz com que ele seja um personagem muito diferenciado, e isso traz muita trama pra história.
A confusão de cartas que une os dois deixa tudo muito mais divertido e envolvente. Esse livro realmente me conquistou por todos esses elementos.

Essa série é altamente recomendada por mim, sendo, juntamente com os Bridgertons, a responsável pelo meu amor por romances de época.
A escrita de Lisa é super envolvente e ela realmente sabe como criar um enredo interessante que te prende do início ao fim. Apesar de ter tido uma espécie de formula utilizado nos livros dessa série, foi algo que funcionou para mim e não fez com que eu perdesse o amor que tenho por esses livros.
Essa família é muito unida e todos estão sempre presente nos livros alheios, o que é algo que eu gosto bastante. Adoro me manter conectada com os personagens mesmo depois de suas histórias já terem sido finalizadas.
Além dos laços familiares, os elementos mais prezados nesses livros são a diversão e a sensualidade, e como esse tipo de coisa é importante para mim em livros de romance de época, essa série foi um acerto em cheio para mim.

Espero que tenham gostado e que eu tenha convencido alguns de vocês a darem uma chance para essa série maravilhosa.

-Adriane

09:00
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