Lapso de Leitura: fevereiro 2017

Vamos conversar? Leitura em inglês

Olá pessoal, tudo bem? Hoje eu pensei em fazer algo diferente aqui no blog. Como algum de vocês sabem, na última Black Friday eu comprei um box em inglês de Divergente. Eu li os dois primeiros livros e queria compartilhar com vocês um pouco dessa experiência da leitura inglesa.

Essa é a primeira vez que eu leio um livro em inglês e a experiência foi incrível. Fiz uns quatro anos de curso de inglês, eu consigo me virar bem com o idioma, não me considero fluente, acho que estou longe de estar nesse ponto, mas consigo entender a língua em vários pontos.

Eu gosto bastante do idioma, o acho bem fácil de aprender e, pelo menos para mim, sempre foi gostoso continuar aprendendo, sempre tive muita curiosidade em saber mais e mais, porém por motivos de força maior tive que parar o curso. Recomendo a todos que aprendam pelo menos o básico de inglês, seja em cursos presenciais, online, por apps... Essa é uma língua essencial.

Eu li, até agora, Divergent e Insurgent, livros que eu já lera em português, isso me ajudou muito com a leitura inglesa. Para quem quer começar a ler em inglês, recomendo ler um livro que você já leu em português, pois você já tem uma ideia do que vai acontecer e, mesmo que em alguns trechos você não entenda o que está acontecendo, você consegue deduzir pelo que sabe da trama. Ajuda muito também estar sempre com um dicionário Inglês-Português ou, o que é mais provável, estar com o celular aberto no Google Tradutor e também estar com o livro em português ao lado. Eu fiz isso durante toda a leitura: sentado na cama, do lado direito o celular, do esquerdo o livro em português me acompanhando na leitura. Sempre que aparecia uma palavra que eu não conhecia eu procurava no Google sua tradução e olhava no livro como os tradutores a deixaram. Isso foi muito interessante, pois eu acabei aprendendo novos termos e descobrindo várias mudanças de vocabulário que a tradução trouxe.

Outra sensação incrível é a de você ler um termo que não conhece, mas conseguir deduzir seu significado pelo contexto do parágrafo ou da fala.

É muito interessante também como os livros trazem algo que dificilmente um cursinho de inglês traz: gírias e expressões. Por mais que os cursos te ensinem vocabulário e gramática, há certa deficiência em gírias e expressões, o que eu acho muito falho, já que é algo muito utilizado em qualquer idioma e se você fizer uma viagem para o exterior, será difícil manter uma conversa só com as palavras formais que te ensinaram. Lendo, eu aprendi muitas palavras e expressões que nunca apreenderia em um cursinho.

Uma outra dica para começar a ler em inglês é procurar por livros que tenham uma linguagem mais fácil de entender, livros mais juvenis, por exemplo, não tem uma linguagem difícil, então a leitura se torna mais calma e fluida. Quadrinhos são uma ótima escolha, já que suas expressões são voltadas para o público infantil, assim como as imagem ajudam o leitor a entender o contexto. Você não vai querer começar a ler em inglês por Jane Austen, não é mesmo? Livros mais contemporâneos se aproximam da nossa realidade linguística, tornando a leitura mais agradável. Livros com muita fantasia também podem gerar um problema, pois a criação das palavras nesses livros podem dificultar a vida do leitor. Mas cada caso é um caso.

Divergente é um ótimo livro para quem quer iniciar essa vida em outra língua. Não tem palavras difíceis, olhava no Google apenas de vez em quando, e quando passei a decorar certas palavras, passava capítulos e capítulos sem olhar no Google ou no livro em português. Essa sensação é incrível. Um momento difícil, porém, é quando os membros da Erudição começam a falar, pois sua linguagem é muito formal e técnica, aí não tem jeito, tinha que conferir a tradução a todo momento...

Há um tempo, o Paulo Ratz do Livraria em Casa fez um vídeo sobre leitura em inglês, onde ele fala sobre sua experiência e dá dicas de livros também. Vale a pena conferir aqui.

Uma pena livros estrangeiros serem tão caros, pois quero muito ler outros livros em inglês, gostei muito da experiência. Da próxima vez, quem sabe, vou me arriscar com um livro ainda não lido em português?

Mas as principais dicas que deixo para vocês é: gostem da língua e leiam o que vocês gostem. Um livro que vocês gostam ou que tenham muita vontade de ler vai ser mais difícil de se desapontarem.

E então pessoal? O que acharam desse estilo de post? Vocês têm o costume de ler em outras línguas que não sejam o português? Vamos conversar mais nos comentários :D

— Ricardo

10:00
4 Comments

Resenha: O Velho Mundo, Kátia Regina Souza

Nove primos têm uma missão muito importante. Não é aqui na Terra, mas sim em outro mundo. A coragem vai ser colocada em prova. Ah é, eles são crianças.

Olá, gente. Na resenha de hoje, o livro é O Velho Mundo — Abrem-se os Portões de Erebo da autora Katia Regina Souza. Uma escritora super talentosa que sabe muito bem como contar uma história.

“Tudo o que já foi criado corre o risco de ser destruído - essa é a primeira e mais dura lição que os pequenos primos Cantrell aprenderam sobre a vida. Roubadas de suas infâncias confortáveis, as crianças assumem a responsabilidade de defender os treze mundos quando a própria essência do mal escapa das Terras de Erebo: Cruciare, a fonte macabra de nossos piores pesadelos.

Ao mesmo tempo, uma profecia ameaça as terras e apenas um elixir pode impedir que o efeito desta seja catastrófico. Em uma jornada de luta, novas amizades e autoconhecimento, Daniel, Olívio, Tiago, André, Clara, Débora, Gabriela, Ágata e Eduardo Cantrell enfrentarão adversidades e, em meio a dores e perdas, descobrirão o verdadeiro significado da palavra família.

Afinal, até onde você iria por amor?” — Sinopse oficial.

Título: O Velho Mundo

Subtítulo: Abrem-se os Portões de Erebo

Autora: Katia Regina Souza

Gênero: Infanto-juvenil, Aventura

Páginas: 251

Editora: Giostri

Ano de Publicação: 2016

Skoob | Onde comprar

Os nove primos Cantrell recebem na mesma noite um sonho: um mundo sendo destruído. Seres vivos morrendo e o ambiente enegrecendo. Somente eles podem salvar este mundo do terrível presságio e consequentemente salvar todos os outros doze mundos que existem. Um sonho, que está mais para um pesadelo, que ninguém quer vivenciar.

Como entrar nesse mundo totalmente diferente para poder salvar não só a humanidade, mas toda a vida dos treze mundos? Uma árvore é a solução. A árvore que os primos sempre conheceram e brincaram é a entrada o Velho Mundo. Porém será que eles realmente devem prestar atenção num sonho bobo? Quão ilógico é nove crianças terem que salvar treze mundos? Mas eles finalmente aceitam e vão parar no Velho Mundo. Eles compreendem que eles são a solução para que a ordem volte a se estabilizar em todo o universo.

Como em uma boa aventura, os primos se veem perdidos neste novo local. Andando sem rumo, até que encontram a ajuda de seres mágicos, anciões, seres estranhos e várias criaturas fantásticas. Os reis que enviaram o sonho para as crianças surgem nessa jornada delas para as ajudarem. Muitas aventuras acontecem para salvar esse mundo, desde longas viagens com desafios pelos caminhos, até mesmo uma espécie de exorcismo! Esse livro tem muito para agradar todos os estilos.

Entendemos então a mitologia complexa dos deuses, imortais e mortais, a criação dos mundos, a existência ~~ou ausência~~ de magias e tecnologias. São tantos assuntos complexos que nos são apresentados, mas a autora consegue explica-los de uma forma tão simples... Eu não conseguiria explicar para vocês tudo isso por aqui, então deixarei para vocês descobrirem mais ao ler o livro.

“Adultos estão constantemente cabisbaixos. Perderam a habilidade de levarem as coisas na brincadeira, de acordarem em um dia da semana e pensarem ‘Hoje vou fazer algo diferente’. Eles não podem. Não mais. Tem que nos sustentar para que, um dia, a gente fique igual a eles. É um sistema terrível e cruel. Por enquanto, ainda podemos ser diferentes! Eu não desejo me tornar uma dessas pessoas que não têm interesse pela vida.”

Os primos Cantrell são muito legais. Eles têm entre 4 e 13 anos e cada um tem uma personalidade bem diferente e única. Como são nove personagens principais, claro que fica difícil focar em todos igualmente, então alguns personagens recebem mais atenção que outros, como a Ágata, a líder do bando, Daniel, o mais novo, Débora, a encrenqueira, por exemplo. Mas todos são igualmente importantes na história. É muito interessante ver como são crianças que perderam a infância tão rapidamente, dando lugar a um amadurecimento forçado. Todas as aventuras que enfrentam os tornam mais maduros e mais espertos.

O mundo criado pela autora é incrível. Ela é extremamente criativa, muito esperta e sabe muito bem como descrever. Não me senti perdido nas explicações sobre os mundos existentes nem sobre a mitologia criada, tudo muito real e crível que nem parecia ficção. Com o passar do livro, cada acontecimento era mais surpreendente que o anterior.

Gostei muito toda a história do começo ao fim, não me desanimei com a leitura em nenhum momento, de tanto que ela me prendeu. Até que li esse livro rápido, para meus parâmetros.

“A memória é a primeira coisa a nos deixar, então aproveitem as suas.”

Acho que o único ponto negativo que encontrei, foi que achei a linguagem usada pelas crianças ao falar muito complexa e formal para a idade delas. Mas com o decorrer do livro, isso foi melhorando.

O final foi muito bom. A autora foi bem fria com o final, mas tem coisas que somos obrigados a fazer. Não mudaria o que aconteceu, pois deu um ar muito incrível ao livro. Não vejo a hora de ler a continuação.

Por fim, dei 4 estrelas ★★★★ no Skoob e super recomendo a leitura nacional.

Esse livro eu ganhei em um sorteio do DNA Literário. Eu vi a resenha no blog e achei muito interessante, então não pude perder a chance de participar. Fiquei muito feliz quando ganhei o sorteio. Também conversei um pouco com a Kátia por email e ela foi super receptiva e amigável.

Site da Kátia | O Velho Mundo

Espero que tenham curtido o livro e a resenha. :D

Não se esqueçam de seguir o blog pelo Google Friend Conect ali do lado direito e nos acompanhar pelo facebook e instagram também.

Abraços e até a próxima!

— Ricardo

10:00
4 Comments

Tag: Oscar Literário

Olá pessoal! Hoje iremos responder a uma tag muito legal e já vamos entrar no clima da maior festa de Hollywood, o Oscar, mas já que o assunto aqui é livros, vamos ao que interessa, não é mesmo? As respostas serão baseadas nos livros lidos do ano de 2016 [inclusive, falamos bastante sobre 2016 aqui no blog].

A Anya do Entre um Livro e Outro nos indicou nessa tag a algum tempinho rsrsrs e vamos respondê-la hoje. Já aviso que se você gostou dessa tag, fique a vontade para responder também.

Já começamos com uma pergunta difícil. Não foram tantas capas incríveis assim, mas fica um pouco difícil escolher apenas uma. Mas acho que a capa de A Princesa das Águas, da Lu Evans é uma capa totalmente linda e diferente. E a capa da continuação, O Príncipe Flamejante, não fica muito atrás, com uma capa muito bonita também.

Para mim é obvio que a capa mais linda de 2016 foi a de Em AlgumLugar nas Estrelas. Na minha opinião além de linda, essa capa é mágica.

Já falamos aqui sobre os piores livros do ano, mas para mim a maior decepção foi A Morte da Luz do George RR Martin, simplesmente por causa do nome do autor que é tão grande e tão comentado que eu esperava algo proporcional na obra, mas esse livro é tão ruim, tão chato que até eu escreveria uma história melhor.

Sr Daniels estava na minha lista de piores livros de 2016, e apesar de não ter sido o pior de todos, ele foi que me decepcionou mais, uma vez que era um dos livros que eu mais esperava amar. Ainda dói lembrar.

Outra pergunta que me deixou com dúvidas. Fiquei entre Gillian Flynn, que conheci ano passado e já me conquistou, e Harlan Coben, que já lera um livro dele há muuuuito tempo, mas li mais livros dele em 2016. Acabei escolhendo o Coben que me conquistou mais. Seus livros me marcaram com certeza.

Em 2016 eu li 6 livros da Julia Quinn e eu simplesmente me apaixonei por essa mulher. A escrita, os personagens e enredos que ela cria são todos incríveis.

Eu amo cada um dos livros dela que eu li, e, portanto, essa autora ganhou um espaço especial e único no meu coração.

Não poderia deixar de citar O Menino que Desenhava Monstros. Como não amar aquele final?! O livro não tinha me conquistado tanto assim, mas chegou naquele final... Arrebatador. De deixar o queixo caído. Coloque aqui mais algum adjetivo.

Acredito que o final que mais me surpreendeu foi o de A Verdade Sobre o Caso Harry Quebert, assim como todo o restante do livro, que eu acabei gostando MUITO mais do que eu esperava.

Bem quando eu achei que tudo estava resolvido, mais coisas viram de cabeça pra baixo e NADA foi o que parecia ser. SENSACIONAL.

Novamente, Bunker. Não há outra resposta para essa pergunta se não essa. Já falei milhares de vezes e vou repetir: agoniante e incrível, emocionante e surpreendente. Já gastei todo meu vocabulário elogiando esse livro hahaha.

É difícil escolher apenas um, massss, eu vou dar essa prêmio ao livro Quase uma Rockstar.

Essa história é sobre uma menina que tinha uma vida completamente conturbada, e que apesar disso era a pessoa mais positiva e alegre de todas. Porém,um dia uma tragédia inesperada acontece na vida dela, e ela não consegue mais ser quem ela costumava a ser.

Esse livro é lindo, emocionante, e passa uma mensagem imprescindível: tudo bem não estar bem, mas não se pode ficar mal para sempre.

Para não dar mais um troféu para a série Zylgor, vou passar o prêmio para Pseudônimo Mr. Queen. Esse livro é incrível. Conta a história de como seria o mundo depois de 2012, com novas regras que não podem ser quebradas. Achei o novo mundo tão bom, tão crível e tão genial...

Eu li poucos livros que não fossem contemporâneos ano passado, exceto pelos romances de época, MAS dentre os livros com cenários diferentes que eu li, os melhores foram da trilogia Não Pare!

Eu adorei o mundo e a mitologia que a autora criou ao longo da série e acho que todos deveriam dar uma chance a ela.

Putz, nesse momento me pegou. Não fico prestando tanta atenção assim a personagens secundários e se eles me chamaram muito a atenção quer dizer que, pra mim, eles são os protagonistas hahaha. Realmente, não consegui pensar em ninguém em específico, então vou guardar esse troféu comigo rsrs

Eu gostei muito da personagem Bronwyn da série O Lar da Senhorita Peregrine para Crianças Peculiares. Eu adoro como ela cuida das outras crianças e a coragem que ela sempre tem em todas as situações.

Pelo mesmo motivo, vou manter o troféu muito bem guardado. Vou prestar mais atenção para os secundários hahaha

Early de Em Algum Lugar nas Estrelas é um personagem que eu considero como o verdadeiro protagonista da história, mas acredito que a outros olhos, ele possa ser catalogado como um personagem secundário.

Ele é uma criança única, inteligente e mágica. Eu realmente adoro esse personagem.

A protagonista (sem nome) de O Adulto, da Gillian Flynn, pode ser considerada uma das melhores protagonistas do ano. Achei bem interessante tudo o que ela fazia. Ela é tão inteligente e tão vigarista ao mesmo tempo em que fiquei impressionado. Amando e não amando. Torcendo para ela descobrir a verdade, mas querendo justiça. Muito enigmática, mas eu gosto.

Um dos meus livros favoritos do ano passado com certeza foi O ÚltimoAdeus, e a protagonista, Lex, foi uma personagem por quem eu senti uma empatia muito grande e foi alguém com quem me senti conectada.

Ela passa por um processo muito difícil após o irmão dela ter se suicidado e eu gostei muito de acompanhar a cicatrização dela.

O astronauta Mark de Perdido em Marte é um dos melhores personagens que eu já li. Ele é engraçado, corajoso, inteligente e não se deixa abalar por qualquer problema que há. O rei de Marte com certeza vai ganhar esse prêmio.

Eu simplesmente adoro o Colin de Os segredos de Colin Bridgerton.

É fato que eu amo toda essa família, mas esse personagem com certeza é especial para mim. Eu realmente adoto tudo nele.

Aposto que vocês não vão adivinhar minha resposta, nem falo muito sobre essa saga aqui. Entrego o prêmio para Os Legados de Lorien com muito orgulho de ter terminado essa série (só falta os 721 ebooks). Nem vou falar muito sobre ela aqui, porque já falei demais hahaha

Puffffff, Os Bridgertons, mas aposto que todos vocês já sabiam!

O Fim de Todos Nós não é a melhor tradução de um título, mas é interessante, mas não é por esse título que ele vai ganhar o prêmio, mas sim pelo título original. The Way We Fall é muito mais bonito, interessante e poético. Todos os outros títulos da série tem esse estilo, palavras curtas, porém impactantes, poéticas e reflexivas que condizem totalmente com o conteúdo.

Apesar de não ter nada de muito impressionante a primeira vista, eu gosto muito do título de O Lado Bom da Vida. Ele tem tudo a ver com a história e com o que ela quer transmitir, e acredito que após ler esse livro, o título passou a ter um impacto muito maior para mim.

E aí, o que acharam da tag? Gostaram? Já leram algum dos vencedores citados? Deixe sua opinião nos comentários que vou adorar ler.

Até mais!

— Ricardo & Adriane

10:00
10 Comments

Resenha de série: Os Bridgertons, Julia Quinn

Olá pessoal, a resenha de hoje é de uma série que é uma das minhas preferidas da vida (mas acredito que muito de vocês já saibam, já que eu falo dela incansavelmente aqui no blog): Os Bridgertons.

Essa série é composta por oito livros, onde cada um conta uma história de romance (de época) independente de um dos irmãos da família Bridgerton: Anthony, Benedict, Colin, Daphne, Eloise, Francesca, Gregory e Hyacinth.

O duque e eu : Daphne

“Simon Basset, o irresistível duque de Hastings, acaba de retornar a Londres depois de seis anos viajando pelo mundo. Rico, bonito e solteiro, ele é um prato cheio para as mães da alta sociedade, que só pensam em arrumar um bom partido para suas filhas. Simon, porém, tem o firme propósito de nunca se casar. Assim, para se livrar das garras dessas mulheres, precisa de um plano infalível. É quando entra em cena Daphne Bridgerton, a irmã mais nova de seu melhor amigo.
Apesar de espirituosa e dona de uma personalidade marcante, todos os homens que se interessam por ela são velhos demais, pouco inteligentes ou destituídos de qualquer tipo de charme. E os que têm potencial para ser bons maridos só a veem como uma boa amiga. A ideia de Simon é fingir que a corteja. Dessa forma, de uma tacada só, ele conseguirá afastar as jovens obcecadas por um marido e atrairá vários pretendentes para Daphne. Mas, à medida que a farsa dos dois se desenrola, o sorriso malicioso e os olhos cheios de desejo de Simon tornam cada vez mais difícil para Daphne lembrar que tudo não passa de fingimento.”

O visconde que me amava: Anthony

“Anthony Bridgerton, um visconde charmoso, elegante e muito rico que, contrariando as probabilidades, resolve dar um basta na rotina de libertino e arranjar uma noiva.
Logo ele decide que Edwina Sheffield, a debutante mais linda da estação, é a candidata ideal. Mas, para levá-la ao altar, primeiro terá que convencer Kate, a irmã mais velha da jovem, de que merece se casar com ela.
Enquanto faz de tudo para afastá-lo da irmã, Kate descobre que o visconde devasso é também um homem honesto e gentil. Ao mesmo tempo, Anthony começa a sonhar com ela, apesar de achá-la a criatura mais intrometida e irritante que já pisou nos salões de Londres. Aos poucos, os dois percebem que essa centelha de desejo pode ser mais do que uma simples atração.”

Um perfeito cavalheiro: Benedict

“Sophie sempre quis ir a um evento da sociedade londrina. Mas esse é um sonho impossível. Apesar de ser filha de um conde, é fruto de uma relação ilegítima e foi relegada ao papel de criada pela madrasta assim que o pai morreu. Uma noite, ela consegue entrar às escondidas no baile de máscaras de Lady Bridgerton. Lá, conhece o charmoso Benedict, filho da anfitriã, e se sente parte da realeza. No mesmo instante, uma faísca se acende entre eles. Infelizmente, o encantamento tem hora para acabar. À meia-noite, Sophie tem que sair correndo da festa e não revela sua identidade a Benedict.

O destino faz com que os dois só se reencontrem três anos depois, Benedict a salva das garras de um bêbado violento, mas, para decepção de Sophie, não a reconhece nos trajes de criada. No entanto, logo se apaixona por ela de novo. Como é inaceitável que um homem de sua posição se case com uma serviçal, ele lhe propõe que seja sua amante, o que para Sophie é inconcebível. Agora os dois precisarão lutar contra o que sentem um pelo outro ou reconsiderar as próprias crenças para terem a chance de viver um amor de conto de fadas. “

Os segredos de Colin Bridgerton

“Há muitos anos Penelope Featherington frequenta a casa dos Bridgertons. E há muitos anos alimenta uma paixão secreta por Colin, irmão de sua melhor amiga e um dos solteiros mais encantadores e arredios de Londres.
Quando ele retorna de uma de suas longas viagens ao exterior, Penelope descobre seu maior segredo por acaso e chega à conclusão de que tudo o que pensava sobre seu objeto de desejo talvez não seja verdade.
Ele, por sua vez, também tem uma surpresa: Penelope se transformou, de uma jovem sem graça ignorada por toda a alta sociedade, numa mulher dona de um senso de humor afiado e de uma beleza incomum.
No entanto, quando fica sabendo que ela guarda um segredo ainda maior que o seu, precisa decidir se Penelope é sua maior ameaça ou a promessa de um final feliz.”

Para Sir Phillip, com amor: Eloise

“Eloise Bridgerton é uma jovem simpática e extrovertida, cuja forma preferida de comunicação sempre foram as cartas, nas quais sua personalidade se torna ainda mais cativante. Quando uma prima distante morre, ela decide escrever para o viúvo e oferecer as condolências.
Ao ser surpreendido por um gesto tão amável vindo de uma desconhecida, Sir Phillip resolve retribuir a atenção e responder. Assim, os dois começam uma instigante troca de correspondências. Ele logo descobre que Eloise, além de uma solteirona que nunca encontrou o par perfeito, é uma confidente de rara inteligência. E ela fica sabendo que Sir Phillip é um cavalheiro honrado que quer encontrar uma esposa para ajudá-lo na criação de seus dois filhos órfãos.
Após alguns meses, uma das cartas traz uma proposta peculiar: o que Eloise acharia de passar uma temporada com Sir Phillip para os dois se conhecerem melhor e, caso se deem bem, pensarem em se casar?”

O conde enfeitiçado: Francesca

“Toda vida tem um divisor de águas, um momento súbito, empolgante e extraordinário que muda a pessoa para sempre. Para Michael Stirling, esse instante ocorreu na primeira vez em que pôs os olhos em Francesca Bridgerton.

Depois de anos colecionando conquistas amorosas sem nunca entregar seu coração, o libertino mais famoso de Londres enfim se apaixonou. Infelizmente, conheceu a mulher de seus sonhos no jantar de ensaio do casamento dela. Em 36 horas, Francesca se tornaria esposa do primo dele.

Mas isso foi no passado. Quatro anos depois, Francesca está livre, embora só pense em Michael como amigo e confidente. E ele não ousa falar com ela sobre seus sentimentos a culpa por amar a viúva de John, praticamente um irmão para ele, não permite.

Em um encontro inesperado, porém, Francesca começa a ver Michael de outro modo. Quando ela cai nos braços dele, a paixão e o desejo provam ser mais fortes do que a culpa. Agora o ex-devasso precisa convencê-la de que nenhum homem além dele a fará mais feliz.”

Um beijo inesquecível: Hyacinth

“Num recital, Hyacinth conhece o belo e atraente Gareth St. Clair, neto de sua amiga Lady Danbury. Para sua surpresa, apesar da fama de libertino, ele é capaz de manter uma conversa adequada com ela e, às vezes, até deixá-la sem fala e com um frio na barriga.

Porém Hyacinth resiste à sedução do famoso conquistador. Para ela, cada palavra pronunciada por Gareth é um desafio que deve ser respondido à altura. Por isso, quando ele aparece na casa de Lady Danbury com um misterioso diário da avó italiana, ela resolve traduzir o texto, que pode conter segredos decisivos para o futuro dele.

Nessa tarefa, primeiro os dois se veem debatendo traduções, depois trocando confidências, até, por fim, quebrarem as regras sociais. E, ao passar o tempo juntos, eles vão descobrir que as respostas que buscam se encontram um no outro... e que não há nada de tão simples e de tão complicado quanto um beijo.”

A caminho do altar: Gregory

"Ao contrário da maioria de seus amigos, Gregory Bridgerton sempre acreditou no amor. Não podia ser diferente: seus pais se adoravam e seus sete irmãos se casaram apaixonados. Por isso, o jovem tem certeza de que também encontrará a mulher que foi feita para ele e que a reconhecerá assim que a vir. E é exatamente isso que acontece.
O problema é que Hermione Watson está encantada por outro homem e não lhe dá a menor atenção. Para sorte de Gregory, porém, Lucinda Abernathy considera o pretendente da melhor amiga um péssimo partido e se oferece para ajudar o romântico Bridgerton a conquistá-la.
Mas tudo começa a mudar quando quem se apaixona por ele é Lucy, que já foi prometida pelo tio a um homem que mal conhece. Agora, será que Gregory perceberá a tempo que ela, com seu humor inteligente e seu sorriso luminoso, é a mulher ideal para ele?"

Há também um livro extra da série contando o que acontece com cada personagem após o final de seus respectivos livros.

E Viveram Felizes Para Sempre

Para mim a Julia Quinn realmente consegue inovar nos seus enredos, tornando as histórias da série bem diferentes uma das outras, sempre trazendo novos conflitos para o romance, por mais que os livros contenham clichês (mas um clichê bem escrito, como é o caso, é sempre bem vindo).

Acredito que os enredos mais interessantes e mais elaborados da série, são os dos livros de Anthony, Colin, Eloise e Francesca, apesar de todos serem bons.
Eu adoro como no livro de Anthony é colocado o impacto que a morte de seu pai (que aconteceu muito antes dessa série começar), o homem que ele mais admirava, teve em sua vida. Isso interfere muito em sua personalidade e nas suas escolhas, e eu gostei muito de ver como isso teceu toda a história.
Já o livro de Colin já começou com uma vantagem: por já ter conhecido Colin e Penelope nos livros anteriores da série, eu já iniciei a leitura tendo uma grande afeição pelos personagens.
Além disso, eu adorei esses segredos que ambos trazem, acho que isso deu à história algo totalmente único dentro do gênero.
Quanto a histótia de Eloise, não tenho certeza se foi o envolvimento que as cartas têm na história, ou o fato de Phillip ser um mocinho viúvo, com dos filhos, e muito ligado a ciência (sendo um personagem totalmente diferente para esse tipo de livro), ou então a personalidade muito marcante de Eloise, mas algo me fez gostar dessa história de uma maneira muito diferente de todas as outras. Esse livro tem um lugar especial no meu coração.
E por fim, a história de Francesca é algo muito mais complicado. Ela é uma moça viúva de um marido que ela amava muito. Então esse livro é sobre recomeço, se permitir amar, se libertar. É uma história linda.

Todos os livros são muito divertidos, engraçados, fluidos, e têm uma grande carga de sensualidade, como a maioria dos livros desse gênero.
Cada um desses livros foram muito rápido de ler por conta desses elementos, e todos me renderam muitas risadas, lágrimas, suspiros e coração quentinho.

Além do romance de suspirar que cada livro traz, o envolvimento familiar presente nessa série é maravilhoso. Há muito amor nessa família e isso sempre fica muito evidente em cada livro.
É uma delícia continuar vendo nossos personagens queridos nos livros seguintes de seus irmãos.
Bom, eu adoro todos esses livros, e dentre os OITO da série, eu favoritei SEIS. Para mim é impossível escolher o meu favorito entre eles, mas basta saber que para mim os livros mais fracos são os de Daphne e Hyacinth (apesar de eu gostar muito dos dois). Os meus favoritos são todos os restantes, rs

Quanto ao livro extra, ele também é incrível e super válido. Foi ótimo revisitar aqueles personagens e saber o que aconteceu com eles após o termino de cada um dos livros.
Ele de fato acrescentou muito na minha opinião.

A série é uma ótima escolha para quem quer começar a ler o gênero, ou para quem está começando, afinal, ela é queridinha de muitos fãs de romance de época por um motivo: porque essa série é maravilhosa!!!

Espero que tenha convencido vocês a dar uma chance para série,
Beijinhos

-Adriane

10:00
2 Comments

Pages

Vamos conversar? Leitura em inglês

Resenha: O Velho Mundo, Kátia Regina Souza

Tag: Oscar Literário

Resenha de série: Os Bridgertons, Julia Quinn

Criadores

Nós

Siga-nos os bons

Lapso de Leitura no Facebook

Seguidores

Fotos recentes no Instagram

O que Adriane está lendo

O que Ricardo está lendo

Blogs Parceiros

Posts Populares

Arquivos do Blog

Visualizações

Artes do blog

Popular Posts

Curta nossa página no Facebook

Siga-nos no instagram

Pages

Translate

Vamos conversar? Leitura em inglês

Resenha: O Velho Mundo, Kátia Regina Souza

Tag: Oscar Literário

Resenha de série: Os Bridgertons, Julia Quinn

Criadores

Nós

Siga-nos os bons

Lapso de Leitura no Facebook

Seguidores

Fotos recentes no Instagram

O que Adriane está lendo

O que Ricardo está lendo

Blogs Parceiros

Posts Populares

Arquivos do Blog

Visualizações

Artes do blog

Popular Posts

Curta nossa página no Facebook

Siga-nos no instagram