Lapso de Leitura: agosto 2016

Tag The Versatile Blogger Award

Oi, gente! Tudo bem? Com nós está tudo ótimo! Fomos indicados pelo blog Amor Por Livros a responder essa tag The Versatile Blogger Award. Muito obrigado a Renata por nos marcar :)

Essas são as regras:

- Agradeça o blogueiro que te indicou;

- Inclua neste post um link de volta ao blog que te indicou;

- Nomeie 15 blogueiros que você descobriu recentemente ou que você siga regularmente;

- Avise os blogueiros que foram indicados;

- Compartilhe 10 fatos sobre si mesmo;

- Adiciona a imagem do prêmio Versatile Blogger Award no post.

Vamos aos fatos:

1. Meu verdadeiro vício é em YouTube, não consigo ficar sem assistir vídeos.

2. Sou viciado em Guns n’ Roses e em Imagine Dragons, minhas bandas favoritas.

3. Adoro assistir séries, mas a preguiça é maior...

4. Meus livros favoritos são da rainha diva Agatha Christie (já falei um pouco sobre ela aqui).

5. Minhas sagas favoritas são Divergente e Os Legados de Lorien.

6. Estou estudando muito este ano para conseguir passar em Engenharia Civil.

7. Mas também gostaria de fazer Arquitetura.

8. Adoro ter um blog. Adoro a interação que há com outros leitores, blogueiros e autores. Quem sabe um dia ir para o YouTube?

9. Não sei mexer quase nada no photoshop, me sinto perdido tentando mexer naquilo.

10. Adoro organizar minhas prateleiras de livros, mas no fim acabando voltando como estava por falta de espaço.

1. Adoro cozinhar, e adoro ainda mais quando gostam da minha comida.

2. Apesar de ser de exatas, eu tenho um pé em humanas (sou completamente apaixonada por história, inclusive).

3. E por causa disso até hoje essa mistura faz com que eu não me sinta segura em relação a nenhum curso pra prestar na faculdade

4. Mas escolhi (até então) ficar na área financeira e irei prestar administração/economia.

5. Eu tenho um terrível toc de conferir 1000 vezes a mesma coisa. Sou daquelas que tranca a porta e fica puxando a maçaneta um milhão de vezes depois disso pra conferir, e ainda fico pensando “eu tranquei mesmo?”.

6. Eu sou bem consumista quando o assunto é livro e roupa.

7. Eu sou a pessoa mais coração derretido do mundo. Eu me emociono muito fácil. Eu SEMPRE, sempre, s.e.m.p.r.e. choro nos filmes/livros.

8. Eu gosto mais de doce do que de salgado (sério, eu realmente viveria só de chocolate).

9. Tenho um gosto musical muito eclético, e eu realmente não me envergonho por isso. Eu escuto Kelly Key logo depois de ter escutado Metallica, e tá tudo bem.

10. Assim como o Ricardo, eu amo organizar a minha estante, mas ela sempre acaba do mesmo jeito que estava no início do processo.

E agora os blogs que eu descobri recentemente ou que acompanho com frequência:

Entre Um Livro E Outro

Preguiça Literária

Lost Words

Eventual Obra de Ficção

O Que Tem Na Nossa Estante

Muito obrigado por nos acompanhar, espero que tenham gostado da tag.

Até a próxima! Abraços!

— Adriane & Ricardo

11:00
11 Comments

Resenha: Fahrenheit 451, Ray Bradbury

Antes de tudo, uma música para contextualizar:

Imagine que você está na sua sala lendo um livro calmamente em uma noite quando bombeiros invadem sua casa e, com uma mangueira de querosene em chamas, queimam sua estante e todos os seus livros. O pesadelo de todo leitor.

Oi gente, como vocês estão? Acabei de ler o livro Fahrenheit 451 e vim correndo escrever essa resenha para vocês. Fiquem com a resenha desse livro muito intrigante.

“Imagine uma época em que os livros configurem uma ameaça ao sistema, uma sociedade onde eles são proibidos. Para exterminá-los, basta chamar os bombeiros - profissionais que outrora se dedicavam à extinção de incêndios, mas que agora são os responsáveis pela manutenção da ordem, queimando publicações e impedindo que o conhecimento se dissemine como praga. Para coroar a alienação em que vive essa nova sociedade, as casas são dotadas de televisores que ocupam paredes inteiras de cômodos, e exibem "famílias" com as quais se pode dialogar, como se estas fossem de fatos reais.

Este é o cenário em que vive Guy Montag, bombeiro que atravessa séria crise ideológica. Sua esposa passa o dia entretida com seus "parentes televisivos", enquanto ele trabalha arduamente. Sua vida vazia é transformada quando ele conhece a vizinha Clarisse, uma adolescente que reflete sobre o mundo à sua volta e que o instiga a fazer o mesmo. O sumiço misterioso de Clarisse leva Montag a se rebelar contra a política estabelecida, e ele passa a esconder livros em sua própria casa. Denunciado por sua ousadia, é obrigado a mudar de tática e a buscar aliados na luta pela preservação do pensamento e da memória.” — Sinopse oficial.

Título: Fahrenheit 451

Autor: Ray Bradbury

Gênero: Distopia, Clássico

Páginas: 215

Editora: Biblioteca Azul

Ano de Publicação: 1953

Skoob

Guy Montag é um bombeiro, porém, nessa sociedade “futurística”, ele não apaga incêndios, porém os começa com a finalidade de queimar livros e apagar o conhecimento que eles disseminam.

Na época em que ele vive, todo o mundo é projetado para que ninguém pense. Tudo sempre tem que estar em movimento, carros acima de cento e cinquenta quilómetros por hora, telas gigantes na sala onde você assiste e participa de programas e eventos; um cidadão que sai para uma caminhada pode ir preso. Com todas essas limitações, onde entra o prazer de ler um livro? Isso mesmo, meu caro leitor, em lugar nenhum. Ninguém mais quer ler. Neste mundo onde toda a população é — e quer ser — alienada, ninguém quer filosofar sobre um livro. Então, você me pergunta, por que os bombeiros, inclusive Montag, queimam os livros restantes? Para divertir a população. Para que os pensadores que sobraram não se rebelem contra essa sociedade perfeita. As pessoas que tem os livros preferem morrer queimadas junto de seus preciosos do que viver sem eles.

Quando Guy parte a caminho do trabalho em uma noite, sua nova vizinha, Clarisse, uma jovem de dezessete anos, começa a conversar com ele. Ela é uma garota diferente de todos os outros jovens de sua idade. Clarisse é considerada “antissocial”, ela gosta de conversar e pensar, olhar para o céu noturno e observar e conversar com as pessoas a sua volta. Ao contrário dos sociáveis que apenas ficam sentados durante a aula sem poder falar nada ou correndo com seus carros super velozes sem tempo para pensar ou observar.

Essa garota toda animada e intrigante é um dos motivos que faz Montag pensar. Pela primeira vez ele parou para observar o céu e as pessoas. Outro motivo foi, numa noite de trabalho, uma mulher que queria ser queimada junto de seus livros. Isso despertou um sentimento estranho dentro de Guy. Então ele para e reflete sobre si e o mundo.

“Deve haver alguma coisa nos livros, coisas que não podemos imaginar, para levar uma mulher a ficar numa casa em chamas. Ninguém se mata assim a troco de nada.”

Mas não pense que Guy era como todos os outros alienados, ele já havia em sua casa alguns livros roubados e tinha muito interesse de lê-los. Seu encontro com Clarisse e a mulher com os livros em chamas só despertaram ainda mais esse sentimento no nosso bombeiro diferentão.

Sua mulher não é como ele, ela passa o dia inteiro ouvindo “notícias” em um aparelho no ouvido e assistindo e participando de programas e eventos nas telonas. Ela é como os outros alienados, não gostam de pensar, apenas não querem ficar parados, preferem ficar em intenso movimento. Montag, quando chega ao seu ápice de revolução interna, tenta convencer sua esposa a ler um pouco com ele e sair do mundo das telas e participar do mundo real.

Quando Guy e outros bombeiros vão atender um chamado e aquele descobre ser em sua própria casa, ele se rebela abertamente e foge para se encontrar com um antigo conhecido, um ex-professor, que juntos tinham planos para reimprimir e espalhar os livros para o mundo.

Será que Guy Montag vai conseguir se salvar? O plano de seu amigo pode dar certo? Só lendo para descobrir.

“Encha as pessoas com dados incombustíveis, assim, elas imaginarão que estão pensando, terão uma sensação de movimento sem sair do lugar. E ficarão felizes, porque fatos dessa ordem não mudam. Não as coloque em terreno movediço como filosofia ou sociologia, com que comparar suas experiências. Aí reside a melancolia.”

Neste mundo em que Montag vive está em pé de guerra, porém, todos sabem disso e ninguém liga. Qual o motivo? Não sei. O que vamos fazer? Não sei. Vou assistir à televisão. Vou junto. Isso foi uma das coisas que mais me surpreendeu, uma guerra está a um passo e todos vivendo normais. Apenas Montag se vê preocupado com a situação. Sua cidade está prestes a ser atacada e não há nada que ele possa fazer e ninguém dá bola para isso também.

No começo da obra, achei que Guy não tinha emoção em suas falas e ações. Como se a todo o momento ele estivesse entediado e “morrendo”, mas esse quadro vai se alterando com o desenrolar da trama. O bombeiro ganha emoção e parece que suas ações ganharam vida e deixaram de ser monótonas. Isso me deixou bem claro, foi um aspecto que curti no livro.

Outro ponto positivo do livro é que Bradbury não foca no mundo e nas tecnologias, apenas as cita uma vez ou outra, mas não é o ponto principal. O foco é a convivência das pessoas e como a população age sem a influência dos livros e dos pensadores em sua vida; apenas agindo e não pensando. Bradbury coloca no centro do holofote como um governo estável consegue se manter assim tirando livros da população, retirando qualquer ameaça intelectual de seu meio. O autor consegue mostrar muito bem como o ser humano é capaz de voltar na Idade Média ou no Nazismo em apenas um passo, onde qualquer “manifestação intelectual” tem que ser queimada. Enquanto o povo continua com seu Panem et Circenses não há problemas.

“Veja o mundo. Ele é mais fantástico do que qualquer sonho que se possa produzir nas fábricas.”

Bom, pessoal, no fim da leitura eu fiquei meio em dúvida sobre o que achar do livro, achei que ele foi muito bom, porém faltou um “tchan” a mais durante o desenvolvimento. Mas podem apostar que o final é bombástico. Acabei dando a nota final de 4 estrelas.

Se você gostou dessa resenha, veja também a resenha de Admirável Mundo Novo aqui. Um livro com uma temática semelhante com este.

Não se esqueçam de seguir o blog pelo Google Friend Conect ali do lado direito e nos acompanhar pelo facebook e instagram também.

Um abraço para todos que aqui estão ;)

— Ricardo

10:30
18 Comments

Séries de livros que já finalizei

10:00
23 Comments

Tag Totalmente Desnecessário

Oi pessoal! Depois de um tempinho ~~rsrs~~ viemos responder a tag que a Anya do Blog Entre um Livro e Outro nos marcou, a Tag Totalmente Desnecessário.

A Tag funciona assim: você associa um livro que tem alguma coisa que é totalmente desnecessário ter.

Vamos lá?

1) Totalmente desnecessário ter uma continuação:

Não é uma continuação normal, mas sim a autora continuar escrevendo outras sagas sobre o mesmo mundo ShadowHunter. Podia muito bem parar em Os Instrumentos Mortais que tava bom. (Leia aqui as resenhas dos seis livros)

Embora eu ainda não tenha lido, vou dizer “Depois de você”, continuação de “Como eu era antes de você”. O primeiro livro foi maravilhoso, e acho que o livro estava ótimo sendo um livro único, tem a resenha aqui. Até agora não sei se irei ler essa continuação.

2) Totalmente desnecessário ter mais de um ponto de vista:

Eu gosto muito de ver vários pontos de vista em uma história, então, mesmo vendo e revendo, revirando meu Skoob, não consegui pensar em nenhum livro que se encaixe nessa categoria.

Acredito que eu não tenha nada para responder.

3) Totalmente desnecessário ter uma capa igual à original:

Para não citar aquelas capas lindas ~~sqn~~ de Os Instrumentos Mortais, eu acho que uma capa que poderia ser diferente é de A Caçada. O estilo eu acho bonito, mas ter o personagem no fundo em uma pose estranha, eu não gostei tanto não.

Não sei se eu consigo pensar em uma resposta que seja mais adequada do que a série “Os instrumentos mortais”

4) Totalmente desnecessário ter um triângulo amoroso:

Acho que em Legend tem vários triângulos amorosos que nem é mais um triângulo, já dá até para fazer uns novos polígonos. Gente, salva seu país primeiro, depois vai se amar. Mas não que isso afete a série, gostei de mais dela; inclusive a Adriane já escreveu uma resenha dela aqui.

Pra mim, todo triangulo amoroso é desnecessário! Não é algo provável e só serve para ser uma maneira fácil de acrescentar drama na história. Mas vou dar esse posto ao triângulo amoroso de Maze Runner já que eu não gostava NEM UM POUCO da Thereza, um dos vértices desse triângulo.

5) Totalmente desnecessário ter esse livro adicionado à serie:

Acho que os guias e os diários de Percy Jackson são um caso a parte. Eles são interessantes e tudo o mais, mas não vejo muita utilidade neles.

Vou dizer que o terceiro livro das “Crônicas de Nárnia”, “O cavalo e seu menino” foi completamente maçante, e não acredito que ele tenha acrescentado nada demais à série.

6) Totalmente desnecessário ter um cliffhanger: (o que é um cliffhanger? Conhecido popularmente como "Gancho", nada mais é do que aquela surpresa bombástica, que você não esperava no final, que te faz querer ler o próximo livro, para enfim saber o que acontece com a/o mocinha(o).)

Acho que os livros da série Bruxos e Bruxas têm uns ganchos meio chatos de mais. Até mesmo porque eu li dois livros até eu perceber que não era para mim.

A pesar de “A cura mortal” ser o último livro da série “Maze Runner”, o acontecimento final foi super bombástico e deixa espaço para muita coisa acontecer e curiosidade no leitor de continuar a história. Justamente por esse ser o FINAL da série, achei totalmente desnecessário.

7) Totalmente desnecessário ter somente um ponto de vista:

Para não responder o clichê “Jogos Vorazes”, eu gostaria de ver um pouco mais sobre os outros personagens enigmáticos de O Enigma da Borboleta (já fiz uma resenha sobre ele aqui). Não gostaria que esse outro ponto de vista fosse no livro, pois só com a Lo já é complexo, imagina com outros... Preferia que tivesse um spin off mostrando seus pontos de vista lá.

Eu gostaria de ler o ponto de vista dos amigos de Simon de “Simon vs a agenda homo sapien”. Eu gosto muito do livro do jeito que ele é, sendo unicamente narrado por Simon, eu o escolhi porque eu gostei tanto dos outros personagens, que queria ter mais contato com eles. Tem até uma resenha aqui.

8) Totalmente desnecessário ficar comparando um livro com outro:

Também para fugir do clichê “Jogos Vorazes x Divergente”, acho meio desnecessário comparar livros de temática medieval e RPG e afins com As Crônicas de Gelo e Fogo. Não gosto muito desse gênero, mas também nunca tive oportunidade de ler, mas acho bem chato ficar comparando-os só porque Game of Thrones é tido como “referência” no tema.

No geral, acho desnecessário todas as comparações entre livros, mas tem uma em especial que acho ABSURDA: comparar Percy Jackson com Harry Potter. STOP!

9) Totalmente desnecessário ter lido...

Vish, agora sim uma pergunta fácil de responder. O primeiro que me veio a cabeça foi A Morte da Luz do Martin. Já até fiz uma resenha aqui falando sobre como é chato e maçante o livro. Ficaria mil vezes mais feliz se eu pudesse recuperar aqueles dez dias de volta.

O livro “Sem clima para o amor” foi uma decepção completa e cheio de mimimi. Não, obrigada.

Bem pessoal, então é isso. Não iremos marcar ninguém para responder a esta tag, mas fiquem a vontade quem quiser fazer.

Muito obrigado por nos acompanhar nesse post!

Abraços!

— Adriane & Ricardo

11:00
30 Comments

Resenha: O último adeus, Cynthia Hand

Título: O último adeus

Autora: Cynthia Hand
Gênero: Y.A. contemporâneo
Páginas: 356
Editora: DarkSide Books
Ano de publicação: 2016

“O Último Adeus é narrado em primeira pessoa por Lex, uma garota de 18 anos que começa a escrever um diário a pedido do seu terapeuta, como forma de conseguir expressar seus sentimentos retraídos. Há apenas sete semanas, Tyler, seu irmão mais novo, cometeu suicídio, e ela não consegue mais se lembrar de como é se sentir feliz.

O divórcio dos seus pais, as provas para entrar na universidade, os gastos com seu carro velho. Ter que lidar com a rotina mergulhada numa apatia profunda é um desafio diário que ela não tem como evitar. E no meio desse vazio, Lex e sua mãe começam a sentir a presença do irmão. Fantasma, loucura ou apenas a saudade falando alto? Eis uma das grandes questões desse livro apaixonante.

O Último Adeus é sobre o que vem depois da morte, quando todo mundo parece estar seguindo adiante com sua própria vida, menos você. Lex busca uma forma de lidar com seus sentimentos e tem apenas nós, leitores, como amigos e confidentes." - Sinopse

Assim que vi a primeira resenha desse livro, eu pensei “esse é o meu tipo de livro”. O livro me fisgou logo pela temática, uma vez que eu sou muito interessada em ler livros que falam sobre as coisas que giram em torno da depressão e suicídio, e como isso afeta as pessoas ao redor
De fato a temática do livro me deixou apaixonada, e o modo de escrita de Cynthia para conduzir a história, deixou tudo mais encantador
Esse livro é muito sensível. Além do sofrimento de Lex pela perda do irmão, temos a mãe dela que acredita que sua vida acabou agora que seu filho se foi, e a forma como ela lida com a perda, não é nada bonita (e nem tinha como ser, certo?). E isso leva Lex a sentir algo mais do que tristeza: raiva. Às vezes ela não consegue deixar de culpar o irmão por tudo o que ela e a mãe estão passando por um “momento de egoísmo do irmão”. Então ao decorrer do livro acompanhamos os ápices de Lex entre a saudade, a tristeza, a raiva, a confusão...

Esse livro é muito bonito e doloroso. Depois da morte de Tyler, Lex se afastou dos amigos, terminou o namoro com Steven, um garoto que ela amava, se afastou da mãe, e criou mais uma barreira entre ela e o pai, que abandonou sua família há anos atrás para ficar com uma mulher mais jovem. Ver como de repende a vida dela desabou é muito doloroso, mas ver ela contornando os problemas e se entregando é lindo.

Acredito que esse livro pesou muito pra mim, porque assim como Lex, eu também sou uma garota que tem um irmão pelo qual eu tenho um carinho e admiração imensa. Então acho que de certa forma isso fez com que o enredo do livro tocasse mais o meu coração.

E por último o que mais me intriga nos livros que abordam esse tema: Tyler era um menino que no geral era muito alegre, engraçado, era popular e tinha vários amigos. Como alguém com essa vida chegou nesse ponto, e como ninguém percebeu?

Tyler, apesar de sua fachada, já havia deixado “pistas” de que ele não estava bem, porém ninguém percebeu. E isso é o que acontece diariamente: as pessoas ao nosso redor começam a desabar e não percebemos. É por isso que sempre devemos estar atentos aos detalhes e ao que falamos e fazemos para uma pessoa. Não sabemos a carga que essa pessoa já traz e como nós podemos afetá-la.

Por fim, o fato de a protagonista e sua mãe começarem a sentir a presença de Tyler me deixou na dúvida se aquilo era imaginação da cabeça delas, ou se o livro iria tomar o caminho do realismo mágico, e foi bem legal criar algumas teorias.

Terminei de ler esse livro 1:00 da manhã aos prantos. Meu coração estava despedaçado, mas eu estava mais leve. O final foi nitidamente o momento mais contrastante entre “doloroso e lindo” que citei anteriormente. Mas é como já aprendemos com A culpa é das estrelas: a dor precisa ser sentida.

Se você se sentir triste a ponto de pensar em terminar com a sua própria vida, ligue para o “Centro de Valorização da Vida”, que realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, discando 141. Para mais informações, clique aqui.

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Abraços!

- Adriane

11:00
12 Comments

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