Resenha: Legend, Marie Lu

10:40

         

         
          O livro é dividido em narrações de Day e June, dois adolescentes totalmente diferentes, e suas vidas, até então, não tinham a mínima probabilidade de se cruzarem.
         Day vive nas ruas desde que foi reprovado na grande prova da Republica aos 10 anos, e é acompanhado há anos por sua amiga Tess. Ele é um fugitivo da República, uma vez que ele sabotou o país diversas vezes. Ele é conhecido por todo o território mesmo que ninguém saiba quem ele é, ou que cara ele tem, e é inegável que o jovem tem grandes habilidades (até porque nenhum soldado conseguiu capturá-lo mesmo após anos de procura), principalmente em escalar prédios rapidamente, mesmo tendo um joelho ruim. Ele sempre observa, de longe, sua família, uma vez que apenas seu irmão mais velho, John, sabe que ele ainda está vivo.
         A família dele é extremamente pobre, por isso eles sempre tiveram muitas dificuldades, e as coisas só pioraram depois que o pai de Day morreu. Sempre que pode, o garoto leva comida e dinheiro para John. Ele sempre coloca sua família em primeiro lugar.
         June é uma garota completamente rica. Ela mora com o irmão mais velho, Metias, e ele toma conta dela desde que seus pais morreram em um acidente há anos atrás. A partir desse dia, ela se tornou prioridade de seu irmão.
         Ela é conhecida como o prodígio da Republica, uma vez que ela está prestes a concluir a faculdade ainda no início adolescência. Então é obvio que uma alta posição de soldado a aguarda.
         O único problema é que June vive se metendo em confusão por colocar suas grandes habilidades em prática na hora e/ou no lugar errado.
         Vidas totalmente distintas. Porém tudo começa em um dia quando soldados estavam marcando as portas das casas das pessoas infectadas pela praga que ronda a região, e Day vê a porta de sua família sendo marcada. E para piorar o símbolo marcado na porta é um que ele nunca viu antes, e Day sabe que isso não é um bom sinal.
         Desesperado para achar uma cura, ele invade um hospital. Ele não acha o que estava procurando, mas rouba remédios para retardar a praga. Na fuga ele lança uma faca no ombro de um soldado: Metias, o irmão de June.
         Nessa noite, June recebe a notícia que seu irmão morreu com uma facada no peito (?). Após analisar o plano que foi posto em prática no hospital, ela o relaciona com o famoso Day, e ela quer vingança.
         June sai em uma missão para descobrir quem é Day para captura-lo, tendo, desse modo, a sua justiça. E é desse jeito que a vidas desses dois jovens se cruzam e mudam para sempre.
         Para entender um pouco sobre o universo desse livro da trilogia é necessário saber que: O território que conhecemos hoje como Estados Unidos, foi dividido entre Colônias e Republica após uma grande guerra. Ambos os lados lutam para conseguir poder sobre a outro.
         Na Republica, assim que uma criança completa dez anos ela é submetida a uma prova que define todo o seu futuro. Quem atinge as melhores notas é encaminhado para as melhores escolas. As pessoas mais bem sucedidas estão destinadas a serem soldados. Quem reprova é mandado para longe e para sempre, para executar trabalhos pesados.
         A escrita da Marie Lu é muito fluida e me deixou completamente presa aos três livros.
         Gostei muito dos protagonistas, e adorei mais ainda ter uma personagem feminina tão badass quanto June. Day não fica nenhum pouco para trás. Além de ser super habilidoso, o amor que ele tem pela família e pelas pessoas pobres, o tornam melhor ainda.
         A cima de tudo, achei o mundo criado pela autora maravilhoso. Ao decorrer da trilogia esse mundo mostra ter várias camadas para serem descobertas, portanto o que é apresentado no primeiro livro é só a superfície de algo maior. E também achei muito interessante algumas explicações que ela dá para as coisas estarem como estão.
         Eu gosto muito do romance apresentado nessa trilogia, embora nos dois últimos livros eu tenha me questionado sobre a profundidade dele, e ele até me incomodou uma vez ou outra. Mas apesar de tudo o casal é bom.
         Os três livros me trouxeram uma montanha russa de emoções. E na verdade é ótimo quando um livro aflora tanto assim os nossos sentimentos.
        

-Adriane

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4 comentários

  1. Que delícia de resenha! Menina, eu amo distopias, e estou em uma fase de ressaca de "Divergente", por conta do filme, que reavivou toda aquela melancolia de fim de série, embora não seja o último filme, me deixou com saudades rsrs. Acho que vou dar uma chance para essa trilogia e ver se ela ocupa o vazio deixado pela outra! kkk. Amei suas descrições e o modo como deixou o enredo do livro claro, de forma objetiva. Sua resenha me deixou curiosa, vou ler em breve e volto pra te contar o que achei! Beijokas :* entreumlivroe-outro.blogspot.com

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    1. Obrigada :D
      Também gosto muito de distopias, mas no momento estou meio saturada do gênero e estou em busca de algo mais leve. Mas super recomendo essa triologia.
      Bjss

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  2. Amei a resenha, confesso que quando li esse livro esperava mais dele:/ fui com altas expectativas, mas pretendo terminar a trilogia. Já estou te seguindo tbm, amei seu cantinho.
    - beijos, Carol!
    entrehistoriasblog.blogspot.com.br

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    1. Termine a triologia siiim, tem MUITA coisa pra acontecer!!!
      Bjsss

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