Projeto lendo Os Instrumentos Mortais: #6 Final

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CUIDADO, ESSA RESENHA CONTÉM SPOILERS DE TODOS OS OUTROS LIVROS DA SAGA, mas não há spoilers de Cidade do Fogo Celestial.

Para ver as outras resenhas da saga:

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Estou muito ansioso para essa resenha, já que é a do último livro da saga e o fim do projeto lendo Os Instrumentos Mortais. Mas já tenho planos para outros projetos. Vamos a resenha.

“ERCHOMAI, Sebastian disse. Estou chegando.

Escuridão retorna ao mundo dos Caçadores de Sombras. Enquanto seu povo se estilhaça, Clary, Jace, Simon e seus amigos devem se unir para lutar com o pior Nephilim que eles já encararam: o próprio irmão de Clary. Ninguém no mundo pode detê-lo — deve a jornada deles para outro mundo ser a resposta? Vidas serão perdidas, amor será sacrificado, e o mundo mudará no sexto e último capítulo da saga Os Instrumentos Mortais.” — Sinopse oficial.

O fim da série se parece muito com um fim de série normal; o livro começa tenso, cheio de batalhas, me deixando ansioso do começo ao fim, aquela sensação de sabemos que logo vai acabar, de um jeito ou de outro. No prólogo, Emma Carstairs, uma garota de Los Angeles de 12 anos é deixada pelos pais no Instituto local enquanto eles vão a uma missão — e são assassinados, isso está na primeira linha do livro, então já penso que será uma personagem importante para Cidade do Fogo Celestial, e depois descubro que ela é a protagonista da nova série da Cassandra, Dama da Meia-Noite. Emma se encontra com Jules Blackthorn, cuja família já foi citada no livro anterior, e que eu não dei muita importância. É uma família enorme, com muitos irmãos, e uma das irmãs é a namorada da Aline, aquela que aparece em Cidade de Vidro e tem umas duas aparições em Cidade das Almas Perdidas. Enquanto Emma e seu amigo Jules estão na sala de treinamento, o Instituto é atacado, e logo o irmão mais velho e sua tutora de treinamento vão verificar. Enquanto as crianças tentam chegar ao gabinete, Emma procura as outras crianças mais novas. No meio do caminho, ela vê o conflito: Sebastian com uma espada e o Cálice Infernal nas mãos. Ela o vê convertendo Caçadores de Sombras em Crepusculares, como são chamados os Caçadores malignos. Emma é vista e tenta fugir para onde seus amigos estão com os irmãos, onde um portal para Idris foi aberto e eles escapam. Tudo isso no prólogo, então já temos uma ideia de quão tenso será o livro...

Jordan e Jace estão meditando para que o Caçador consiga se acalmar e controlar o fogo de Jace, literalmente o fogo dele, o Fogo Celestial que agora corre nas veias e às vezes, descontrolado, queima quem o toca sem querer, um efeito colateral da espadada angelical que Clary desferiu nele. Alec ainda está muito chateado com o término com Magnus e Jace fica tão bravo com seu parabatai que destrói seu telefone. Isabelle, aparece e faz algo de útil nesse momento, ela diz que a Clave ainda faz inúmera reuniões para juntar depoimentos sobre tudo o que aconteceu no combate e o Cálice Infernal e etc... Eles dizem que estão todos se preparando de alguma maneira, os Irmãos do Silêncio estudando, as Irmãs de Ferro produzindo armas a rodo, os feiticeiros fortalecendo barreiras e tentando reverter os efeitos do Cálice, todos estão tentando ajudar na causa dos Caçadores.

“Você não poderia fazer alguém amar com uma marca, e não poderia diminuir a tristeza com um símbolo também. Tanta mágica e nada para emendar um coração partido.”

A mãe de Clary aparece desesperada, diz que todos devem ir para o Instituto, mas é claro que Cassandra Clare vai guardar esse segredinho da gente por um tempo, não é mesmo? Jace estava na casa de Magnus tentando conversar sobre Alec quando Isabelle liga falando para ele voltar pelo motivo de: Sebastian.

Quando eles chegam, a história realmente começa: Maryse dá a noticia a eles e os Caçadores de Sobras da região que estão ali, Sebastian está atacando os Institutos em torno do mundo, recrutando Crepusculares, sem deixar sobreviventes. Então, todos os Institutos devem evacuar os Caçadores para Idris.

Enquanto uma feiticeira cria um portal para Alicante, Simon se despede de Clary, ambos querendo que eles não se separem, enquanto Magnus vai conversar com Alec, mas não dá em nada — o Caçador ainda irritado pela vida de Magnus ser um mistério e não lhe revelar nada. Na despedida, Izzy entrega a Simon seu colocar de rubi detector de demônios, como um presente, uma promessa que eles se verão novamente.

Já na cidade de vidro, há uma reunião com muitos, mas muitos mesmo, Nephilim, e as crianças Blackthorn sobreviventes do prólogo, eles depõem na frente de todos perante a Espada Mortal. Emma foge do Conselho e se esconde em um quarto e Clary a procura e a consola, logo se tornam amigas. Os amigos discutem sobre Sebastian, como derrotá-lo, os números de inimigos, o que fazer com o Fogo Celestial de Jace.

Simon está em seu apartamento com Jordan e Maia, quando um entregador aparece na porta e o colar de Simon começa a piscar: um Crepuscular. Eles partem para o ataque enquanto o Diurno foge pela sacada e é raptado por vampiros que o estavam esperando, agora desprotegido sem a Marca de Caim.

No Reino das Fadas, Meliorn avisa a Rainha e Sebastian, que têm uma aliança, quase todos os Institutos foram evacuados e que eles precisam de um número maior de Crepusculares. O irmão de Clary diz querer que Clary e Jace fiquem ao seu lado e que nada aconteçam a eles.

Muita coisa acontece depois disso, realmente MUITA coisa! Isso não deve ter sido nem 70 páginas, tem muito feel para acontecer, muito forninho para cair, cheio de tensão e batalhas do começo ao fim. Já vi que vou fazer check-in no chão tantas vezes ao decorrer do livro, acho que não vou aguentar esse feels tudo.

“Heróis nem sempre são os que vencem. Algumas vezes, são os que perdem. Mas eles continuam lutando, continuam voltando. Não desistem. É isso que faz deles heróis.”

Já percebi que esse livro vai se passar quase que inteiramente em Idris, como Cidade de Vidro. Todas as Guerras devem ter local marcado lá, não é possível, será que eles têm um grupo no Whatsapp para marcar os rolê e as guerra tudo?

Com tudo o que está acontecendo com Sebastian, ele ainda tem muito interesse em Clary e Jace, não sabemos muito bem o porquê, mas nada deve ser bom vindo do filho demoníaco de Valentim.

Ainda não entendo como Maureen conseguiu matar Camille para se tornar a líder do grupo, ela era a vampira mais velha e experiente que nós conhecemos e não houve nenhuma explicação sobre como aconteceu. Um pouco suspeito.

Uma coisa que nunca falei: não gosto do Jace e nunca gostei. Ele é tão arrogante e chato às vezes (quase sempre), fico revirando os olhos cada vez que ele fala alguma coisa. E quando ele fica com frescuras sobre ele e Sebastian serem iguais quando eles NÃO SÃO! Tudo mimimi. Mas tirando o Jace, eu gosto muito dos outros personagens :)

O que acho forçado na série é como sempre os jovens têm razão e os adultos “experientes” da Clave nunca dão ouvidos a eles e depois sempre se ferram por não os escutarem. Os adultos nunca vão aprender a ouvir quem tem a razão.

“Todos deveriam morrer recebendo um abraço.”

Um ótimo aspecto de Cidade do Fogo Celestial em comparação a Cidade das Almas Perdidas é que não há tanta enrolação, as relações entre as pessoas são tratadas com mais maturidade e não muito meloso ou com uma preocupação forçada de mais, achei tudo mais fluido e natural. Este livro conseguiu me deixar mais preso a ele, pois é mais tenso e empolgante, com melhores batalhas do que o anterior, em vez de só a donzela ficar correndo atrás do seu amado... Porém um aspecto negativo é que ele é narrado por tantos pontos de vista diferentes que, quando alguma coisa acontece com um personagem e então o foco muda para outro, você acaba tendo que esperar que a história passe por outros 4 ou 5 personagens — e aí quando volta você nem se lembra mais o que aconteceu com o personagem antes.

Cassandra Clare faz uma coisa que eu adoro quando acontece nos livros: um pequeno detalhe é citado no começo e logo esquecido, mas causa um grande impacto mais para frente.

Como um bom final de série de aventura/ação vários personagens um pouco mais relevantes morrem, em vez de apenas figurantes ou ninguém importante. É claro que morreria muito mais gente se fosse escrito por Veronica Roth (S2) ou Suzanne Collins.

Eu consegui prever um pouco do fim, já no meio do livro, mas mesmo assim gostei dele. Foi um pouco enrolado? Sim, mas não foi exagerado, acho que foi na medida certa para se tornar mais emotivo e coisa e tal. Mas uma coisa que aconteceu... é impossível de prever. POR QUE CASSANDRA?? POR QUÊ????

“Somos todos parte do que nos lembramos. Guardamos em nós as esperanças e os medos daqueles que nos amam. Contanto que exista amor e lembrança, não existirá perda de fato.”

Resumindo, dei 5 estrelas a esse livro.

Chegamos ao fim de um projeto que eu adorei tanto de fazer, ler cada um dos livros e depois compartilhar aqui. Muito obrigado a todos que acompanharam, e esperam que gostem dos livros tanto quanto eu.

— Ricardo

Unknown

8 comentários

Unknown22 de março de 2016 às 19:06
Eu gostei bastante desse livro, parabéns pela resenha apesar que está mais pra super resumo rs. Cidade do Fogo Celestial além da introdução para Dama da Meia Noite é um livro mágico que fecha com chave de ouro a saga Jace e Clary.
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Silviane Casemiro 23 de março de 2016 às 21:37
Não quero spoiler, não quero spoiler. ><
Bom, eu ainda quero ler a série pois mesmo já tendo tentado anteriormente e não gostado de cara eu tô assistindo a adaptação e curtindo. Minhas colegas que leram falaram das diferenças, mas mesmo assim bate a curiosidade haha
Beijos
Sil - Estilhaçando Livros
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Uyara Schimittd10 de agosto de 2016 às 11:10
Gostei muito dessa leitura! Apesar da saga ter sido um pouco longa, não achei que utilizou de artifícios para enrolar o leitor e o fechamento foi muito bom. Já tenho na fila outros livros dessa autora. Parabéns pela resenha.
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Renata Pamplona12 de dezembro de 2016 às 15:14
Eu adorei o livro e acho que foi o encerramento perfeito para essa parte da saga da Cassandra.
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