Projeto lendo Os Instrumentos Mortais: #4
09:00
CUIDADO,
ESSA RESENHA TEM SPOILERS DOS TRÊS PRIMEIROS LIVROS DA SAGA, porém não tem
spoilers de Cidade dos Anjos Caídos.
Para ler as outras resenhas da Saga:
Continuando
o Projeto Lendo Os Instrumentos Mortais, hoje iremos falar sobre Cidade dos
Anjos Caídos.
“Os últimos meses não foram fáceis para
Clary. Demônios, um ex-caçador de sombras com jeito de supervilão — detalhe:
seu pai —, um triângulo amoroso com o melhor amigo (a quem pode
inadvertidamente ter ajudado a transformar em vampiro) e um conflito entre
dimensões. Mas agora a guerra chegou ao fim, e ela voltou a Nova York para
aperfeiçoar seus poderes e assistir ao casamento da mãe.
O melhor: finalmente pode
chamar Jace de seu. Sem fantasmas ou dúvidas. O paraíso? Nem tanto. Apesar do
sangue Nephilim que corre em suas veias as coisas não estão assim tão
angelicais. Alguém está matando Caçadores de Sombras, e a tensão entre os
habitantes do Submundo atinge níveis alarmantes. Uma segunda guerra parece cada
vez mais provável.
E Clary não pode contar
com Simon. Sua habilidade vampiresca singular — conseguir andar sob o sol — faz
com que seja o aliado perfeito para os dois lados; e ele vai precisar se
decidir logo... O Submundo não é conhecido pela paciência.
Mas o que preocupa Clary,
na verdade, é que Jace resolve se afastar sem maiores explicações. O que a faz
mergulhar num mistério cuja solução pode se revelar seu maior pesadelo: ela
mesma provocar a terrível cadeia de eventos capaz de lhe roubar tudo que ama.
Inclusive Jace.” — Sinopse oficial.
O
livro já começa com Simon tendo um encontro com Isabelle em um café, mesmo ele
se encontrando com Maia outras vezes. Eles conversam sobre vampiros e acabam
chamando a atenção dos “servos” dos vampiros (humanos que dão seu sangue ao seu
vampiro mestre).
Simon,
então, é levado a mestre dos servos, Camille — que já foi citada nos últimos
livros, mas até agora não havia aparecido — que diz querer Simon, com o seu
poder e sua influência de Diurno, ao seu lado para recuperar o posto de líder
do bando dos vampiros, que lhe foi tomado por Raphael que a enganou. O Diurno
diz que vai guardar segredo da proposta enquanto pensa no assunto.
Clary
finalmente começa a treinar, com Jace, no Instituto como uma Caçadora de
Sombras de verdade. Eles recebem a notícia de que um Caçador de Sombras foi
encontrado morto e desfigurado — que, eu achava, é o foco dessa nova trilogia,
segundo a sinopse.
Simon
foge de casa quando a mãe descobre o sangue que ele guardava em segredo no
fundo do guarda-roupa, utilizado para matar a sua fome. Ele tenta contar para
ela a verdade sobre o vampirismo, porém ela entra em pânico e Simon fica sem
saber o que fazer. Aí que ele descobre um novo poder de vampiro: o encanto, que
ele usa para persuadir sua mãe a pensar que ela estava sonhando. Então, fora de
casa, ele vai morar com um novo amigo, Kyle, que é um novo vocalista da banda
dele (que continua sem nome, tô vendo que vai ficar sem nome até o último
livro).
Enquanto
isso, Jace e Clary estão treinando no Central Park e a Rainha das Fadas aparece
para eles para dar uma notícia — além de confrontar Clary, como fez no último
livro — que mais um Nephilim foi morto, dessa vez no território das fadas.
“Todas as histórias
são verdadeiras. Esta era a base de suas crenças desde a infância. Todos os
Caçadores de Sombras acreditavam nisso. Não existia apenas uma religião, apenas
uma verdade, e nenhum mito era desprovido de significado.”
Simon
percebe que está sendo perseguido, porém não sabe quem e o que querem dele, mas
a Marca de Caim que Clary colocou surte o efeito esperado quando essa pessoa o
ataca.
Maryse,
ainda relutante com a morte de Max, conta a Luke e a Clary o que está
acontecendo com os Nephilim mortos. Eles foram assassinados e deixados em
territórios dos integrantes do Submundo. Luke acha que foi tudo isso foi
causado por quem discorda dos novos Acordos e quer ver mais intrigas entre os
Caçadores de Sombras e os integrantes do Submundo.
“Imaginou se a
normalidade seria algo como a visão ou o silêncio, que não se percebe ser algo
precioso até que se perca.”
Depois
da morte de Valentim, quase todos os Caçadores de Sombras estão mais felizes e
menos despreocupados, dá para perceber, pois falta aquela sensação de tensão
presente nos persona ♥gens — pelo menos no começo.
Cidade
dos Anjos Caídos começa bem calmo, focando nos romances, Clary e Jace, Isabelle
e Simon, Simon e Maia (♥), Alec e Magnus e Jocelyn e Luke.
Este
livro foca bem mais no Simon do que os outros personagens, o que me levou a
pensar que ele seria um personagem importante para esse livro. Também vemos
como a Marca de Caim age, quando um assaltante o ataca. Eu fiquei surpreendido
com o que aconteceu, achei uma das coisas mais legais que poderia acontecer,
então não vou contar como é, quero que todos tenham essa experiência por si
mesmo.
“Quanto mais tentar
sufocar sua verdadeira natureza, mais ela o controlará.”
Durante
boa parte do livro, Jace tenta evitar Clary e proteger Simon, mas, como é
descrito, Simon acha muito estranho e não sabe o que acontece entre o casal.
Achei muito interessante isso, mesmo que mostre algumas vezes o ponto de vista
de Jace, a Cassandra conseguiu ainda guardar uns segredos dele e ainda tornar o
personagem mais misterioso e enigmático.
O
livro se passa de uma maneira bem mais lenta, mesmo quando têm algumas cenas de
ação, o livro continua devagar. Porém, passando da metade do livro, ele fica
mais emocionante e com mais mistérios e o leitor acaba ficando mais tenso a
cada mistério que é respondido.
A
cada página que deixa o final mais próximo, a trama fica mais envolvente. Mas
por conta do começo não ter me agradado muito por ser lento e romântico de
mais, minha nota é 4 estrelas.
Mais
um livro finalizado, estamos próximos do fim do projeto, mas sempre teremos uma
certeza: Cassandra Clare nunca vai terminar de explorar o mundo fantástico dos
Caçadores de Sombras. Muito obrigado por acompanhar até aqui. Sua vinda ao blog
será sempre bem-vinda. Por favor, deixe um comentário com sua opinião, que nos
é muito importante.
—
Ricardo
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